quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Redes Sociais - Networking - Cartões de Visita - 2º Passo

Confeccionar uma série nova de cartões de visita aparenta ser uma tarefa extremamente fácil, ainda mais, com os modernos equipamentos gráficos que dispomos na atualidade. Trata-se de um tremendo engano, quanto maiores são as possibilidades, mais difícil é a tomada de decisão.

Iniciei fazendo uma coleção de cartões, e cada vez fui ficando mais confuso. Uma grande maioria com excesso de informação e outros com falta dela. Isso sem contar com as variedades de "arte", texturas e acabamentos.

Considerei que o mais importante no meu cartão seriam as informações alí contidas, então decidi começar por elas. Eram muitas, e precisava colocar somente as mais objetivas. O mais curioso foi que ao invés de reduzí-las, acabei aumentando-as.

O caminho seguido foi o de colocar o meu apelido junto ao sobrenome, da forma que realmente sou conhecido no mercado, deixei então de lado o meu nome próprio. Muitas pessoas costumam colocar os dois ou somente o nome próprio, optei pelo apelido, porque a minha intenção é que as pessoas se lembrem de mim pela forma que me chamam normalmente.

Como a intenção não é um cartão corporativo, mas um mixto de cartão pessoal e profissional, nas modalidades de profissional liberal, optei por colocar a minha profissão e não o registro de classe. Da mesma forma, cheguei à conclusão que a abreviação antes do nome seria desnecessária.

Então já tenho o apelido com o sobrenome, a profissão e o símbolo.

Depois de estudos demorados, cheguei à conclusão que após colocar o número do telefone (muitos não colocam), não se deve mais colocar o número do fax, nem que seja o mesmo (tel/fax). Mesmo que o fax ainda seja amplamente utilizado, no lugar dele somente o e-mail, e nada de ficar mudando de e-mail, então valeu a pena registrar um novo domínio, para ter um e-mail definitivo.

Feito isso, nova reflexão, agora já em relação a contatos mais urgentes e interativos. Colocar ou não o celular, o ID do rádio, o MSN, o Skype , o Twiter.

Realmente está cada vez mais difícil colocar poucos dados no cartão de visitas, mas optei por colocar o celular do rádio, mas sem o ID e o Skype porque é mais profissional do que o MSN e cada vez mais utilizado, especialmente em smartphones.

Coloquei também o endereço do meu site, na parte inferior à margem direira e no verso na mesma posição, é claro, sem o http://www/. Em primeiro lugar porque todos já sabem que na maioria das vezes são necessários para entrar na web. Em segundo lugar, porque cada vez mais devemos programar para que não seja necessário digitar esses dados no browser. Então eu já fiz essa programação.

Agora que já estou com todos os dados na mão, vamos à impressão.... mais uma dificuldade! descobri que em qualquer esquina se encomendam cartões de visita, mas as gráficas que executam os serviços são poucas. São verdadeiros representantes dessas gráficas. Alguns sequer fazem as "artes" e essas gráficas trabalham diretamente dos arquivos das "artes" para a impressão.

O que ocorre então, é que já existem algumas artes e texturas padrão, onde só são trocados os dados, mas não é nada, digamos personalizado, ou que seja executado conforme planejado.

Não consegui executar nesses locais o cartão de visitas que tinha planejado, até por falta de orçamento, as gráficas e os representantes praticamente não se falam.

Existem verdadeiros designers de cartões de visita, de alto estilo e até prêmios para os cartões mais bem votados. Estes normalmente só fazem a "arte" e possuem tendências de vanguarda. Rrecomendam os mais votados, o que não se encaixava no meu planejamento de cartão mais clássico.

Parti então para fazer a "arte", que só pode ser feita em uma única versão de software. O pior é que cada gráfica tem a sua versão de software, logo, a "arte" de uma não serve para a outra. Isto deve-se à tecnologia que cada uma utiliza. O sistema é totalmente automatizado, daí a dificuldade dos representantes.

Através de pesquisa, descobri que esse sistema torna-se mais caro porque ocorrem muitos problemas na impressão, devido a inconsistência dos arquivos enviados, ainda mais quando se trata de laminados e vernizes localizados.

A "arte" pronta, a gráfica selecionada e enviei o arquivo. Inconsistência no arquivo, porque o meu software era em inglês e o da gráfica em português... precisei fazer a arte na nova versão e funcionou.

É claro que eu optei por algo mais clássico, mas existem muitas versões de cartões de visita de papel fotográfico com brilho, fosco, muitas opções de laminado, com verniz localizado, etc. O que costuma encarecer mais são as opções de acabamento, como corte no formato de cartão de crédito e furos localizados.

Como a gráfica não fica na minha cidade, mesmo depois de produzido, estou aguardando a chegada pela transportadora para ver pessoalmente o resultado final.

O que posso dizer é que foi um processo bastante demorado e até exaustivo. Foi necessária muita pesquisa para chegar ao protótipo final de impressão, já nos moldes das máquinas da gráfica.

É certo que muitas pessoas não precisam passar por isso, a empresa faz essa parte. Devido ao volume também são melhor atendidos.

A conclusão a que cheguei analisando a minha coleção de cartões é que muitas empresas de grande porte e com marcas muito reconhecidas, ainda não investiram em cartões de visitas com qualidade de design, material e acabamento à altura das suas marcas.

Comentários:

Postar um comentário

 
Tema para Blogger Denim modificado por :: Blogger'SPhera ::
| Copyright © 2008 |